A obra, certamente não é bem vista pelos cristãos, nem deveria, pois é a essas pessoas que Nietzsche dedica toda a sua ácida crítica, apontando os cristãos como aqueles que deturparam a idéia de virtude, como ela era entendida pelos romanos. O cristianismo é o culpado pela degenerescência fisiológica do homem, visto que a moral observada na prédiga dos asseclas cristãos é repressora dos instintos e, com isso, sufoca a vontade de poder, deixando o ser humano fraco. Nessa obra, Nietzsche afirma que algo mau à sociedade é tudo aquilo que descende da fraqueza, assim, o cristianismo é visto como um mal a toda humanidade.
Em O Anticristo , o autor revela mais claramente sua relação com tudo que é venerado em nome de Deus, considerando como lastimável, nociva e absurda toda essa veneração, em uma negação de Deus como Deus.O apóstolo Paulo é, segundo Nietzsche, o maior propagador dessa idéia de um Deus que confunde a sabedoria do mundo, apontando-o como motivado pelo sentimento de vingança e ressentimento, sendo que o cristianismo só vê amor nos motivos de Paulo.
O pecado, como foi assimilado pelos cristãos, é o que torna problemática a elevação da ciência, das culturas e do homem. Toda idéia de pecado, segundo o autor, é o que garante o domínio dos sacerdotes sobre os fiéis, ou seja, o que impossibilita a emancipação do homem. Nietzsche é contra o que considera como antinatural, assim, a repressão dos instintos é considerada como algo contra a natureza humana; sendo o pecado nada mais do que uma forma de reprimir o homem, logo, esse pecado é também compreendido como um mal.
FONTE http://pt.shvoong.com/humanities/philosophy/1658804-anticristo/
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