Se algum link não abrir me avise, obrigada.

Seguidores

PARCERIAS


POR FAVOR, NÃO PEÇA PARA COLOCAR SEU BLOG NA MINHA LISTA DE FAVORITOS SE NÃO ESTA DISPOSTO A FAZER O MESMO. CASO COLOQUE ALGUM LINK AUTOMATICAMENTE ESTAREI EXCLUINDO, CASO QUEIRA ALGUM TIPO DE PARCERIA ENTRE EM CONTATO. OBRIGADA.

PASTA SKYDRIVE

PASTA SKYDRIVE
DOWNLOAD

CONSERTANDO LINKS

Olá!!!


Estou consertando os links, tive que comprar outro notebook sendo assim alguns arquivos perdi e não encontro na internet. Conforme vou colocando o link válido eu escrevo na postagem, então peço para quem tiver entrar em contato e compartilhar. Caso perceba que o download não funciona deixe recado e estarei consertando o mais breve possível.


Beijos.

E-MAIL

E-MAIL
simplesmenteromances@outlook.com

quarta-feira, 21 de março de 2012

UMA NAÇÃO DE IDIOTAS

Recém-premiado em Cannes, m São Paulo e com o Oscar por Tiros em Columbine (2002), que trata de um massacre realizado por crianças numa escola, Michael Moore forma a linha de frente dos dissidentes norte-americanos, normalmente raríssimos.  Afora Noam Chomsky, Gore Vidal, Susan Sontag, Ralph Nader, quem já ouvira falar de mais algum?  Agora, o movimento pacifista que condena a invasão do Iraque multiplicou as vozes a se elevarem em protesto.
         Autor de vários livros e filmes, este gordo bonachão, de andar bamboleante e joelhos varos, que enverga invariavelmente um boné de beisebol com a aba sobre os óculos, é um praticante da desobediência civil.  Até há pouco, nosso autor tinha apenas dois alvos, o desemprego e a armamentismo; ultimamente arranjou mais um, o "presidente" George W. Bush, de cujo título jamais retira as aspas.
         Após as invectivas na cerimônia do Oscar e um clipe contra a guerra, eçe volta a prometer chumbo grosso.  Seu documentário mais recente rendeu quinze vezes o que custou, e os investidores se engalfinharam para financiar o novo projeto, Fahrenheit 9/11, sobre as conseqüências do atentado ao World Trade Center.  Mel Gibson saiu vencedor da disputa com sua produtora, a Icon.  A ser lançado antes das eleições presidenciais de 2004, o filme vai fazer campanha contra a reeleição de Bush.
         Stupid White Men – Uma nação de idiotas tem na mira as contravenções de colarinho-branco, contando logo de saída como se maquinou a falcatrua que levaria o perdedor à presidência.  Depois, dá-nos a radiografia de quem é quem na gangue que se apossou do governo dos Estados Unidos.  Mostra como os direitos humanos são erodidos por um sistema que beneficia os milionários, enquanto mingua o atendimento à saúde e o desemprego avulta.  Por seu turno, a instituição educacional vem preparando mais incompetentes e semi-analfabetos, enquanto o racismo persiste sob disfarces insidiosos.  Uma visita aos bastidores da coleta seletiva do lixo revela como a reciclagem se destina a tapar os olhos da população, enquanto o ar e a água continuam a sofrer com a poluição permanente que, à falta proposital de medidas, engorda os lucros industriais.  Os políticos não passam de uma caterva de asseclas da plutocracia; para compensar, assiste-se à proliferação das penitenciárias, negócio sinistramente em expansão.  E ainda mais, muito mais: eis Michael Moore em sua melhor forma, esgrimindo com desassombro a arma que elegeu – o riso.
Walnice Nogueira Galvão

O provocador cultural Michael Moore, norte-americano de 48 anos, é documentarista, escritor e roteirista de TV.  Entre seus filmes, destacam-se Roger and Me (1989), The Big One (1997) e o premiado Tires em Columbine (2002), todos documentários.  Além de Stupid White Men – Uma nação de idiotas, Moore escreveu Downsize this! (1997) e Adventures in a TV Nation (1998).  Para a televisão americana escreveu, dirigiu e apresentou os programas TV Nation e The Awful Truth.


Nenhum comentário:

Postar um comentário